domingo, 4 de julho de 2010

Uma experiência socialista

Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira.
Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo". 
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas".  
Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado! Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas.Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...
Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado.
Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.
O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a
primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Little speck floating in my eye
Why do you run every time I pass on by?

Are you shy little speck in my eye?
I try to look at you
But you run to the corner of my eye
When I look away you return to the center of my eye.

Please stay little speck floating in my eye…

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Recorrente

Luz, recordação
Flor, o teu cheiro
Calor, ternura
Teu semblante, bravura
Meu erro, rotura
Carinho, Saudade

domingo, 21 de março de 2010



A FONTE
 
Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.

 
Sophia de Mello Breyner

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Stardust or dreams ?!?

Sendo nós feitos da mesma matéria das estrelas...
Sendo nós feitos do mesmo tecido que os sonhos...
Seremos nós estrelas ou os nossos próprios sonhos?!?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Que nada aconteceu...

Sou eu, sentado na praia num dia de inverno
Eu e o mar numa dança melancólica
Tentado apagar os momentos,
tentando não lembrar que é impossível te esquecer.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Errare humanum est...

Hoje liguei para uma amiga minha de longa data com quem não falava há imenso tempo.

O telefone tocou, foi atendido e fez se ouvir uma foz feminina com sotaque nortenho. Não achei estranho pois a minha amiga é da Póvoa de Varzim. Cumprimentei-a e ia começar a meter me com ela sobre não ser da Zon, o meu número de telefone do trabalho apresenta-se como um daqueles números convenientemente escolhidos pelas empresas para fazer chamadas de marketing, quando a voz diz "Deve ser engano, aqui fala a Flora."

Pedi desculpa pelo incomodo e desliguei ainda convencido que ela me tinha "enganado".
Fiquei um pouco a pensar porquê a minha amiga me teria querido enganar. Não é nada o género dela. Continuei a trabalhar. Depois lembrei-me, e se tinha sido eu quem se tinha enganado?!?
Fui de seguida verificar o número que tinha marcado. Pois... afinal quem se tinha enganado era eu...

Marquei então o número correcto. A minha amiga não atendeu. Deixei uma mensagem na caixa de voz dela...

Esta longa história porquê... Muitas vezes é difícil ver questões de outro ângulo. Eu parti do princípio que o número que tinha marcado era o correcto, afinal ...

Muitas vezes nos acontece, nas relações do dia-a-dia, no trabalho, em casa nas compras. Partimos de alguns princípios que por vezes estão errados e é difícil olhar para nós e criticar, questionar, assumir culpa, assumir erros, adaptar, seguir caminho e ficar bem com a nossa consciência.